Recentemente, o Ranking do Saneamento 2025, com dados referente a 2023, apontou que Teresina foi a capital nordestina com o maior investimento médio por habitante em saneamento básico, alcançando R$ 178,99 por pessoa — um salto de 80,47% em relação aos R$ 99,17 registrados em 2022

A frente desses resultados está a concessionária Águas de Teresina — controlada pela Aegea desde 2017 — que, até agora, já investiu mais de R$ 1,3 bilhão na cidade


 O que esses investimentos significam na prática?

Abastecimento de água

  • Universalização do acesso à água tratada nas áreas urbanas consolidadas, beneficiando atualmente mais de 826 mil pessoas I

  • Ampliação do sistema com 16–16,8 km de adutoras, modernização de estações, perfuração de 137 poços e instalação de boosters para elevar a pressão e regularidade

Esgotamento sanitário

  • Cobertura de esgoto sobe de 19% em 2017 para 59% em 2024, atingindo mais de 120 mil domicílios e beneficiando cerca de 480 mil pessoas

  • Operação ampliada para 81 estações elevatórias, 29 estações de tratamento, e mais de 13 bilhões de litros de esgoto tratados por ano

 Eficiência operacional

  • Teresina apresenta um dos melhores índices de perdas de água do país: 24,20%, bem abaixo da média nacional de 40,3%

  • Redução de perdas foi de 2,7 pontos percentuais, graças à modernização de rede e tecnologia de detecção de vazamentos


Metas e impactos futuros

  • Até 2028, a meta é alcançar 82% de cobertura de saneamento básico, com projeções de universalização total até 2032

  • A nova concessão do Piauí completo, por meio da Microrregião de Água e Esgoto (MRAE), prevê até 99% de cobertura de água até 2033 e 90% de esgoto até 2040, com previsão de R$ 8,6 bilhões em investimentos nos primeiros dez anos do contrato

 


Transformação social e sustentabilidade

  • O programa Tarifa Social oferece 50% de desconto na fatura de água e esgoto para mais de 24 mil famílias em situação de vulnerabilidade, promovendo inclusão social e equidade no acesso ao serviço

  • O tratamento diário de cerca de 40 milhões de litros de esgoto, totalizando mais de 14 bilhões de litros por ano, diminui a poluição dos rios Poti e Parnaíba


💡 Perguntas para reflexão

Você já parou para pensar…

  • Como esses índices de investimento e eficiência comparam com outras capitais do Nordeste, ou mesmo do Brasil?

  • De que forma o saneamento básico impacta diretamente indicadores como saúde pública, valorização imobiliária e produtividade?

  • Alguém da sua região participa de programas como a Tarifa Social ou percebe melhorias após investimentos em esgoto?


Conclusão

Teresina mostra que um plano de investimentos bem estruturado, aliado à eficiência operacional e à inclusão social, pode transformar positivamente a realidade urbana. Os números não mentem: o avanço em infraestrutura de saneamento reflete um compromisso concreto com saúde, meio ambiente e desenvolvimento humano.

Para investidores e gestores públicos, esse case reforça a importância não apenas de aplicar recursos, mas de planejar, acompanhar resultados e priorizar impacto social.