No último dia 17 de junho de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu o mercado ao elevar a taxa Selic para 15% ao ano, marcando o maior patamar dos últimos 20 anos. Em meio à instabilidade global, conflitos geopolíticos e aversão generalizada ao risco, a renda fixa voltou a ser o porto seguro do investidor brasileiro.
Mas em um cenário com juros tão altos, quais são as melhores alternativas para aproveitar o momento sem abrir mão da segurança? Neste artigo, mostramos três opções inteligentes para proteger e rentabilizar seu patrimônio.
Por que a renda fixa voltou a ser protagonista?
A alta da Selic tem dois efeitos imediatos: encarece o crédito e torna os ativos de renda fixa muito mais atrativos. Para quem busca previsibilidade, segurança e rendimento acima da inflação, produtos como CDBs, LCAs e fundos estruturados se tornam ainda mais relevantes.
Com a incerteza no mercado de renda variável e ativos mais voláteis, a preferência do investidor migra naturalmente para investimentos conservadores e eficientes.
- Fundos de Crédito Privado e Fundos “24 Horas”
Esses fundos oferecem exposição a títulos de crédito privado, com rentabilidade atrelada ao CDI e prazos definidos. Dois destaques:
- XP Crédito Estruturado 120 FIC FIM CP
- Investimento mínimo: R\$10.000
- Taxa de administração: 1,5% a.a.
- Performance: 20% sobre o que exceder o benchmark
- Liquidez: D+120 dias corridos
Fundo 24 Horas FIRF RL
- Aplicação mínima: R\$1.000
- Taxa de administração: 0,4% a.a.
- Liquidez: diária (aplicação e resgate no mesmo dia útil)
Esses fundos são ideais para quem quer rentabilidade acima do CDI com prazos médios de resgate.
- LCA – Letra de Crédito do Agronegócio
As LCAs são isentas de imposto de renda para pessoas físicas e costumam oferecer taxas atrativas em momentos de Selic alta.