Primeiramente, você precisa saber o que são os fundos de investimento imobiliário, popularmente conhecidos como FIIs. Trata-se de um tipo de investimento coletivo de renda variável no setor de imóveis, com gestão profissional e cotas vendidas na bolsa de valores. Há diversos tipos de fundos imobiliários, uns mais e outros menos recomendáveis aos iniciantes no segmento. Nas dicas abaixo você verá o por quê, mas antes vamos resumir brevemente os principais tipos de FIIs.

1. Fundo de tijolo: Investem diretamente em imóveis físicos, com a intenção de adquirir cotas de propriedades para locação. O fundo converte o aluguel obtido em dividendos para os acionistas.

2. Fundos de recebíveis ou fundos de papel: Investem em ativos financeiros ligados ao mercado imobiliário, como os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e as letras de crédito imobiliário (LCI), emitidos por empresas para financiar empreendimentos. O rendimento costuma estrar atrelado a um índice de inflação ou ao CDI.

3. Fundos de desenvolvimento: Investem em imóveis em fase de desenvolvimento. O rendimento vem da venda posterior dos imóveis a um custo mais alto do que o que o fundo investiu na construção.

4. Fundos de compra e venda: Investem na compra e venda de imóveis, com a intenção de lucrar ao comprar na baixa e vender na alta do mercado imobiliário.

5. Fundos de fundos, os FOFs: Investem em diversos fundos imobiliários, com o objetivo de diversificar.

“Fundos imobiliários são uma alternativa para investimento no mercado imobiliário sem precisar comprar diretamente um imóvel. Esses fundos são regulamentados e supervisionados pela CVM”, explica o professor Daniel Bergmann, da FIA.
“Os fundos imobiliários são considerados investimentos de baixo risco e seguros. Todo investimento que gera uma renda variável está exposto a algumas ameaças, mas isso não significa que a aplicação não tenha segurança”, afirma Jonata Tribioli.