22/06/2020

“A vantagem competitiva não estará na escala ou capital, mas em entender e antecipar a demanda do cliente, que muda a um ritmo significativo”, aponta João Manoel Pinho de Mello

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello, apresentou no sábado (20) um cronograma de implementação do open banking no Brasil em quatro fases até o ano que vem.

Ele avaliou que o sistema vai gerar mais concorrência e competitividade com base na antecipação de demandas dos clientes e inovação de produtos.

“A vantagem competitiva não estará na escala ou capital, mas em entender e antecipar a demanda do cliente, que muda a um ritmo significativo”, mostra uma apresentação feita por ele em videoconferência no evento RadicalxChange sobre “Open banking e Sistemas de Pagamento, Fintechs, e Blockchain” no sábado.

A primeira fase do open banking no Brasil está prevista para novembro deste ano, com acesso público aos dados das instituições. As transações pelos clientes e o registro das informações devem começar em maio de 2021. Em agosto, devem começar os serviços de iniciação de pagamento e, em outubro, a expansão do escopo dos dados para incluir operações de câmbio, investimentos, seguros e planos de previdência complementar.

Mello pontuou que o open banking ajudará o BC a tirar o máximo de proveito de estratégias como: aumentar o fornecimento e a qualidade das garantias, facilitar o acesso a novas iniciativas, como PIX e Sandbox, aprimorar o uso de informações de crédito, permitir mais ferramentas para outros segmentos do sistema financeiro e interoperar “serviços digitais” com “infraestrutura física”.

Fonte: Valor Investimento