A cotação do bitcoin (BTC) gira em torno de R$ 135 mil – ou US$ 27 mil – desde o começo de maio, quando recuou dos R$ 140 mil após os investidores de criptoativos demonstrarem preocupação com o futuro da economia dos Estados Unidos.
Investidores de bitcoin acompanham o cenário macroeconômico Numa análise inicial, não há relação entre o governo americano e o bitcoin, já que a criptomoeda é emitida de forma descentralizada e não depende do estado ou de instituições financeiras para funcionar. Apesar disso, o cenário macroeconômico impacta diretamente o comportamento de preços de ativos de renda variável, incluindo criptomoedas, ações e fundos de investimento. Isso ocorre porque um eventual “calote” do governo americano tende a prejudicar o interesse dos investidores em ativos mais arriscados, como é o caso das criptos, devido à incerteza gerada pelo evento. Nessa linha, fatores como a inflação, taxa de juros.
Mercado cripto continua em alta Mesmo que o preço do bitcoin esteja relativamente estagnado, a criptomoeda acumula ganhos de quase 65% em 2023, segundo dados do portal coingecko. Logo, é de se esperar que o bitcoin, ether (ETH) e outras moedas voltem a subir, se o aumento do teto de gastos seja aprovado. Outra razão que pode animar investidores cripto é a possível redução da taxa de juros nos EUA em 2023, conforme prevê a casa de análises e pesquisas Morningstar. Caso isso ocorra, há possibilidade de valorização das criptos e demais ativos de renda variável.