05/03/2021

Vice-presidente financeiro, corporativo e de relações com investidores da B3 lembrou que, no último trimestre do ano passado, houve uma recuperação no fluxo, com uma entrada líquida da ordem de R$ 63 bilhões

Daniel Sonder, vice-presidente Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores da B3, evitou fazer previsões para o fluxo de recursos externos para o mercado de ações neste ano. “Ainda é muito cedo para fazer previsões”.

Ele lembrou que, no último trimestre do ano passado, houve uma recuperação no fluxo, com uma entrada líquida da ordem de R$ 63 bilhões. Contudo, conforme divulgado pelo Valor PRO, embora no acumulado de 2021 o saldo líquido continue positivo, após cinco quedas seguidas na semana passada (pela considerada intervenção do governo no comando da Petrobras), o montante passou de R$ 29,4 bilhões a R$ 18,6 bilhões. Os saques seguidos mais que zeraram as entradas nas demais semanas de fevereiro, fazendo com que o mês encerrasse negativo em R$ 4,2 bilhões.

“O que podemos dizer é que o apetite do investidor externo por ações no Brasil vai depender de três principais elementos: cenário econômico e financeiro global, em especial as expectativas sobre taxas de juros nos EUA; cenário econômico e de saúde no Brasil e trajetória da recuperação econômica local; e velocidade do avanço e qualidade das reformas estruturais no Brasil que permitam um quadro de equilíbrio fiscal duradouro”, apontou Sonder.

Fonte: Valor Investe