Na sexta-feira, 29 de agosto de 2025 (o 1º trimestre fiscal de 2026, encerrado em junho), a Alibaba apresentou seu balanço trimestral. Apesar da receita geral ter ficado abaixo das expectativas, a impressionante performance da divisão Cloud (nuvem) e os avanços em inteligência artificial (IA) animaram o mercado, impulsionando as ações — valorização próxima de 13% logo após a divulgação.
1. Panorama financeiro por segmento
- Receita total: 247,65 bilhões de yuans (~US$ 34,6 bilhões), avanço de apenas 2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (primeiro trimestre fiscal de 2025).
- E-commerce doméstico (Plataformas como Taobao, Tmall): 118,58 bilhões de yuans (~US$ 16,6 bilhões), crescimento de 10%. A receita por cliente — impulsionada pela ferramenta de marketing com IA chamada Quanzhantui — também cresceu 10%.
- E-commerce internacional (AliExpress, Trendyol, entre outros): 34,74 bilhões de yuans (~US$ 4,85 bilhões), alta de 19%. Nesta divisão, o prejuízo praticamente zerou, graças a ganhos em eficiência logística e monetização, especialmente na Europa e no Oriente Médio.
2. Destaque absoluto: Cloud Intelligence & IA
- Receita da nuvem: 33,398 bilhões de yuans (~US$ 4,66 bilhões), crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Esse aumento supera o trimestre anterior e representa o oitavo trimestre consecutivo com crescimento TRIPLO em produtos de IA.
- Posicionamento estratégico: A Alibaba tem investido intensamente em infraestrutura de IA e nuvem — mais de US$ 50 bilhões previstos nos próximos três anos — e também está desenvolvendo chips de IA próprios, reduzindo dependência tecnológica estrangeira.
3. Lucros e fluxos de caixa: evolução complexa
- EBITDA ajustado: 38,844 bilhões de yuans (~US$ 5,42 bilhões), redução de 14% em relação ao ano anterior, principalmente devido aos investimentos em “quick commerce” — um serviço de entregas rápidas integrado ao app Taobao, que elevou a base de usuários em 25% nas primeiras semanas de agosto.
- Fluxo de caixa livre: -18,8 bilhões de yuans (~US$ 2,6 bilhões), revertendo positividade do ano anterior, reflexo direto dos gastos em infraestrutura de nuvem e serviço rápido (“quick commerce”).
- Lucro líquido: 42,4 bilhões de yuans (~US$ 5,9 bilhões), crescimento de 76% ano a ano — impulsionado por ganhos financeiros e venda da Trendyol. No entanto, excluindo esses efeitos, o lucro teria caído aproximadamente 18%.
4. Reação do mercado e ambiente competitivo
- Após o balanço, as ações ganharam até 19% nas bolsas de Hong Kong, maior valorização desde março — motivadas pelo forte desempenho da nuvem, produtos de IA e o anúncio do chip próprio.
- Analistas reavaliam projeções: Mizuho elevou sua meta para US$ 159, enquanto Benchmark subiu para US$ 195, citando estrutura robusta em Cloud e e-commerce.
- A Alibaba se destaca entre seus pares (como DeepSeek, Baidu, Tencent), consolidando liderança em IA e Cloud na China.
5. Quadro resumido: crescimento por segmento
| Segmento | Crescimento (%) |
|---|---|
| Receita total | 2% |
| E-commerce doméstico | 10% |
| Receita por cliente (IA) | 10% |
| E-commerce internacional | 19% |
| Cloud Intelligence (IA) | 26% |
| Lucro líquido (com ganhos) | +76%; sem ganhos: –18% |
6. Elementos interativos para engajar leitores
- Box “Você sabia?”
Os produtos de IA da Alibaba registram crescimento de três dígitos pelo oitavo trimestre consecutivo — sinal claro de força tecnológica.
- Quiz rápido
Pergunta: Qual foi o crescimento da receita da divisão de nuvem da Alibaba neste trimestre?- (A) 10%
- (B) 19%
- (C) 26%
Resposta correta: (C) — A receita da nuvem subiu 26%.
- Chamada à ação para o leitor
E você, investidor ou entusiasta de tecnologia, acha que o forte avanço em IA e nuvem torna a Alibaba uma das mais promissoras na corrida tecnológica global? Compartilhe sua visão nos comentários!
Conclusão
Apesar de receita total tímida, a Alibaba encontrou na divisão de Cloud Intelligence e em sua estratégia robusta de IA o motor da recuperação. O desempenho sólido, os investimentos bilionários, o desenvolvimento de chips próprios e o rali de quase 20% nas ações indicam que a empresa está reposicionando sua operação para dominar o futuro da tecnologia global.
