Com novos mercados em prospecção e outros já conquistados, o Paraná completa neste 27 de maio dois anos da obtenção dos certificados de estado livre de febre aftosa sem vacinação e de área livre de peste suína clássica de forma independente, concedidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), após um trabalho conjunto com a iniciativa privada que levou algumas décadas.
Com a confiança em alta, os investimentos anunciados ou previstos nos últimos anos somam mais de R$ 9 bilhões, contemplando várias proteínas animais, como bovinos, suínos, aves e peixes, uma vez que a certificação vale para todos os segmentos no mercado internacional.
São dezenas de novas plantas industriais e de melhoramento genético, reativação de outras ou ampliação das existentes. Mais de 24 mil empregos estão sendo gerados não apenas no chão de fábrica, mas em toda a cadeia, segundo estimativas da Invest Paraná.
Os setores público e privado estão em conversa constante com compradores das proteínas animais, enquanto o mercado chinês habilitou a primeira planta paranaense, que já começou a exportar carne bovina para o país asiático. Além da China, o Frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste, passou a vender para a Indonésia. A empresa também foi aprovada em auditoria de autoridades mexicanas para enviar carne bovina àquele país.
O Estado recebeu ainda equipes de auditores da República Dominicana, que aprovaram plantas de suínos, e dos Estados Unidos, que vão receber aves paranaenses. O Chile enviou seus auditores e pode importar suínos do Estado.
Então haverá um grande investimento no segmento de proteínas animais no Paraná.