Mesmo com desaceleração gradual, a inflação brasileira segue acima da meta oficial do Banco Central. Isso tem reflexos diretos na taxa de juros e, consequentemente, em toda a estrutura de investimentos.
Quando os preços sobem além do esperado, o Banco Central tende a manter os juros altos por mais tempo. Isso beneficia a renda fixa, mas pode pressionar ações e o crédito às empresas.
O cenário também afeta o consumo: famílias gastam menos, e empresas de varejo e serviços sofrem mais. Já setores como bancos e energia tendem a resistir melhor.
Dica prática: se você busca segurança, aumente a exposição em títulos pós-fixados e IPCA+. Para quem aceita mais risco, aproveite ações de empresas com bom repasse de preços e margens estáveis.
Conclusão: inflação alta é inimiga do poder de compra, mas amiga do investidor atento. Saber como proteger seu dinheiro é o que diferencia quem perde para o tempo e quem cresce com ele.
